quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Campanha Azevinho



O blogue Herbário durante 2008 vai oferecer sementes de azevinhos a quem estiver interessado. Assim poderemos todos contribuir de forma simples para a preservação de plantas autóctones. Aos interessados pedimos que enviem uma mensagem para o nosso e-mail, adubinhos@hotmail.com, com a vossa morada. Colabore, semeando azevinhos em vasos que depois poderá transplantar para o seu quintal! Muito obrigado por colaborar, pensamos que estas pequenas iniciativas, juntas, farão a diferença no futuro! Informamos que as sementes são recolhidas de azevinhos de jardim e não pretendemos de forma alguma infringir ou desrespeitar a legislação que protege os azevinhos selvagens.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eclipse Lunar hoje a noite!!



A Terra vai atravessar-se entre o Sol e a Lua na próxima semana, no primeiro eclipse lunar total visível em Portugal desde Março de 2007.
Se as nuvens não o impedirem, o fenómeno astronómico será visível na noite de quarta para quinta-feira a partir das 00:35 (hora de Portugal), num momento em que a Lua cheia estará bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação.
A Lua ficará com um tom avermelhado durante o eclipse, que atingirá a sua expressão máxima às 03:26, com a Lua a mergulhar completamente na sombra da Terra.
"O disco lunar estará sempre visível, com várias tonalidades entre o cinzento e o avermelhado, devido às radiações luminosas projectadas por partículas da atmosfera terrestre". A Lua vai entrar sucessivamente na penumbra (00:35) e na sombra (01:43) até começar o eclipse total, que decorrerá entre as 03:01 e as 03:52.
Nas fases seguintes, a Lua sairá da sombra às 05:09 e da penumbra às 06:17, altura em que o seu disco estará de novo totalmente visível, embora a sua imagem comece a dissolver-se com o nascimento de um novo de dia. O começo da fase de sombra será visível em África, na Europa, no Oceano Atlântico, na América Central e do Sul, e na América do Norte, com excepção da zona ocidental.
Quanto ao final do fenómeno, só poderá ser visto na Europa ocidental e na orla mais ocidental de África, no Oceano Atlântico, no continente americano e na metade leste do Oceano Pacífico. Este eclipse tem a particularidade da Lua não atravessar a sombra da terra pelo meio, mas sim um pouco abaixo do diâmetro central e paralelo à orbita da Lua, o que tornará menor a fase de ocultação total.
A palavra eclipse tem origem no grego (ékleipsis, que significa desaparecimento) e foi a observação deste fenómeno que levou os antigos gregos a concluir que a Terra é redonda.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Radar mostra indícios de mares em Titã


Esta imagem, obtida através do radar da Cassini instrumento, mostra corpos líquidos perto do pólo norte de Titã. As imagens mostram que muitas das características comuns com os lagos na Terra, tais como ilhas, baías, enseadas e canais, também estão presentes. Eles oferecem uma forte evidência de que os maiores corpos observados nas imagens infravermelhos são, na verdade, mares. Estes mares são provavelmente constituídos por de metano e etanol no estado líquido.
Há mais de duas décadas, que os cientistas têm debatido sobre a existência de líquidos em Titã e, em caso afirmativo, onde eles seriam localizados. Observações Pré-Cassini dos anos 1980 indicava que algo na superfície Titã estava a reabastecer a atmosfera com metano.

Um oceano global foi, em tempos hipótese. Posteriormente, lagos ou mares foram preditas. A descoberta de numerosos lagos perto do pólo norte de Titã pelo radar da sonda Cassini em Julho de 2006 confirmou a última ideia, e indica uma aparente preferência dos líquidos para se localizarem próximo do pólo norte.
Estas novas observações do pólo norte mostram como estes lagos são generalizados, e revelam, pelo menos, um corpo líquido que pode ser justamente chamado de mar. Estes mares cobrem uma área cerca de 10000 km, maior que Lake Superior, perto da fronteira entre os E.U.A. e o Canada, cuja área é de 82000 km. Análises dos dados indica que os corpos de líquidos podem ter dezenas de metros de profundidade.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Estrelas








Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido a sua força gravitacional. Esse corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem relações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas.
As estrelas podem ser vistas como enorme compactadores de matéria. O hidrogénio e o hélio, que estão na base da sua formação - por serem elementos com apenas um e dois electrões mais simples de fundir - são lentamente, ao longo de milhões de anos, comprimidos dando origem a elementos mais pesados, nomeadamente metais, cujos átomos são mais difíceis de fundir. Esta incapacidade de fusão, leva irremediavelmente à morte da estrela, como no caso do Sol. Dado que nos primórdios do Universo, o hidrogénio (H) e o hélio (He) eram basicamente os únicos elementos existentes, isso significa que todos os restantes elementos conhecidos actualmente, como por exemplo o ferro, o carbono, oxigénio, nitrogénio, foram fabricados por estrelas. A sua distribuição pelo Universo cabe principalmente às supernovas, que ao explodirem espalham por milhões de quilómetros estes materiais, dando origem a novas estrelas e sistemas planetários.
As estrelas visíveis aparecem como pontos brilhantes no céu nocturno, à excepção do Sol que devido a sua proximidade é visto como um disco e é o responsável pela luz do dia. O uso comum da palavra estrela nem sempre reflecte o seu significado astronómico, não incluindo o Sol e incluindo os planetas visíveis e até mesmo os meteoros (estrela cadente). Em virtude do uso amplo da palavra, um fenómeno belo e sem igual ocorrido dia 13 de Novembro de 1833, visível do Canadá ao México, foi denominado chuva de estrelas. E para o inicio da astronomia bem como para o observador a olho nu este ponto brilhante pode ser definido como estrela, pois todo o mapeamento de constelações foi inicialmente calcado nos pontos brilhantes, embora um ponto brilhante não seja necessariamente uma única bola de plasma como o caso da Alpha de Centauro Alpha Centauro que é uma estrela "ponto brilhante com luz própria no firmamento" formada por duas estrelas "bolas de plasma gigantes". A nomenclatura dentro das constelações respeitam a seguinte métrica, O brilho relativo dentro da constelação é marcado por letras gregas, sendo Alpha a mais brilhante e o nome da constelação, sendo que o firmamento terrestre é dividido em 87 constelações que são agrupamentos calcados na imaginação humana e historia astronómica.
Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra é a Próxima Centauro que fica a 40 trilhões de quilômetros, mas como não é possível observá-la a olho nu, pois é uma anã vermelha cujo brilho é bastante fraco, esse título fica com Alpha Centauro.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Lancamento do Vai-Vem Atlantis


Hoje vai ser lançado o vai-vém Altantis para a estação espacial Internacional. O Comandante Steve Frick e sua tripulação irão entregar a Agência Espacial Europeia do módulo Columbus para a Estação Espacial Internacional.

Desejamos-hes boa sorte que que a sua missão seja um sucesso!