O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos da América. Seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi uma resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik, quatro meses antes.Como conseqüência do lançamento do satélite da União Soviética Sputnik I em 4 de outubro de 1957 houve um frenético esforço dos Estados Unidos para lançar um satélite próprio, iniciando assim a corrida espacial. O satélite Explorer I foi desenhado e construído pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) e o foguete Júpiter-C foi modificado pela Army Ballistic Missile Agency (ABMA) para acomodar o satélite. O resultado do projeto foi a criação do foguete conhecido como Juno I. Trabalhando juntas, ABMA e JPL completaram o trabalho de modificação do foguete Júpiter-C e a construção do satélite Explorer I em 84 dias. Antes do término desse trabalho, entretanto, a União oviética já havia lançado um segundo satélite, o Sputnik II, em 3 de novembro de 1957.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Faz Hoje 50 anos do lançamento do 1º satelite artificial terrestre
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos da América. Seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi uma resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik, quatro meses antes.Como conseqüência do lançamento do satélite da União Soviética Sputnik I em 4 de outubro de 1957 houve um frenético esforço dos Estados Unidos para lançar um satélite próprio, iniciando assim a corrida espacial. O satélite Explorer I foi desenhado e construído pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) e o foguete Júpiter-C foi modificado pela Army Ballistic Missile Agency (ABMA) para acomodar o satélite. O resultado do projeto foi a criação do foguete conhecido como Juno I. Trabalhando juntas, ABMA e JPL completaram o trabalho de modificação do foguete Júpiter-C e a construção do satélite Explorer I em 84 dias. Antes do término desse trabalho, entretanto, a União oviética já havia lançado um segundo satélite, o Sputnik II, em 3 de novembro de 1957.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
A nova estação terrestre da ESA nos Açores está pronta para efectuar rastreios do Ariane e do ATV
A nova estação de rastreio
fonte: ESA
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Foi assinado o contrato industrial para a missão BepiColombo
O desenvolvimento industrial da BepiColombo, a primeira missão da Europa a Mercúrio, foi oficialmente iniciado. O contrato "prime", atribuído pela ESA à Astrium, foi hoje assinado durante uma cerimónia que teve lugar em Friedrichshafen, na Alemanha.A BepiColombo, uma missão para realizar o estudo mais abrangente de sempre de Mercúrio, foi seleccionada pela ESA como uma das suas missões chave em Outubro de 2000. Desde então, foram realizados vários estudos industriais e a sua avaliação levou à selecção da Astrium como contratante principal em 2006. O lançamento da BepiColombo está previsto para Agosto de 2013 e chegará a Mercúrio em 2019 após uma viagem de seis anos em direcção ao sistema solar interior. É a primeira missão dupla a Mercúrio, com uma nave espacial europeia e uma fornecida pelo Japão. O programa é desenvolvido como uma missão conjunta com a Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (JAXA), sob liderança da ESA. “As duas naves espaciais abordarão diversas questões científicas, entre elas a origem e evolução de um planeta próximo da sua estrela-mãe, o estado do interior do planeta e do respectivo campo magnético, assim como um teste à teoria de relatividade de Einstein,” referiu Johannes Benkhoff, cientista do projecto ESA para a BepiColombo. Uma nave espacial, a Mercury Planetary Orbiter (MPO) da ESA, transportará 11 instrumentos para estudar a superfície e composição interna do planeta com uma precisão sem precedentes, utilizando diferentes comprimentos de onda e técnicas de investigação. A segunda nave espacial, a Mercury Magnetospheric Orbiter (MMO) da JAXA, transportará cinco instrumentos para estudar a magnetosfera do planeta, que é a região do espaço à volta do planeta dominada pelo seu campo magnético. Em nome da ESA, a Astrium liderará uma rede de subcontratantes para desenhar e construir a nave espacial MPO da ESA e o chamado Mercury Transfer Module - que é o módulo para transportar a nave espacial composta MPO-MMO ao seu destino. “A Astrium terá de enfrentar vários desafios técnicos,” acrescentou Jan van Casteren, gestor de projecto da BepiColombo da ESA. “Derivam essencialmente da dificuldade em operar uma nave espacial no duro ambiente de um planeta tão próximo do Sol, onde a radiação é cerca de dez vezes mais intensa do que na proximidade da Terra.” Uma dificuldade adicional consiste no facto de que chegar a Mercúrio e depois entrar em órbita requer uma grande quantidade de energia para romper com a gravidade do Sol. Para o poder fazer, as fases de viagem e de inserção em órbita irão, essencialmente, basear-se em propulsão solar-eléctrica, complementada por várias manobras planetárias assistidas pela gravidade e propulsão convencional (química). Para obter a melhor ciência, o Mercury Planetary Orbiter funcionará com os instrumentos virados para planeta, algo nunca antes tentado com Mercúrio devido ao calor intenso vindo da superfície. Também incluirá a capacidade mais elevada de transferência de dados alguma vez usada em Mercúrio, enviando um elevado volume de dados de alta qualidade para a Terra, garantindo assim o máximo de informação científica.
Fonte :ESA
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
CAMINHO DAS ESTRELAS ABRE PRIMEIRA SPACE SHOP EM PORTUGAL
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O design inovador faz lembrar as séries espaciais, o revestimento do chão é uma imagem do espaço, e na cúpula aparece o planeta terra sobrevoado por uma nave (logótipo da empresa). Na loja, os clientes podem encontrar brinquedos iguais aos vendidos no Kennedy Space centre, fatos de astronauta para crianças e adultos, jogos, réplicas miniaturas de naves espaciais, etc., tudo produtos exclusivos da Space Toys que a Caminho das Estrelas representa em Portugal e Espanha. Mário Ferreira, Presidente da empresa, e primeiro turista espacial português, mostra-se confiante em mais este passo na conquista do mercado nacional “A Caminho das Estrelas, tem produtos para todas as bolsas. Não vendemos apenas viagens ao espaço. E a prova é a Space Shop, onde os portugueses podem comprar brinquedos do espaço e muito mais, a preços acessíveis. Queremos continuar a surpreender e por isso ao longo do próximo ano para além de mais Space shops, vamos ter outras iniciativas.” Para já os Portugueses podem ficar a conhecer melhor a Caminho das Estrelas através desta primeira Space Shop, no Centro Comercial Dolce Vita do Porto, Piso 0, junto à Praça central do Centro, a funcionar todos os dias das 10 às 24:00 H. Porto, 3 de Dezembro de 2007 Retirado de Caminhodasestrelas.pt |
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Iluminar as noites lunares
Painel Solar e Fuel Cell
Dentro dos próximos vinte anos, as pessoas irão novamente explorar o vasto terreno lunar. Desta vez, vamos para construir um posto avançado permanente onde iremos realizar investigação científica, aprender a viver fora da terra, e testar novas tecnologias para futuras missões a Marte e mais além.
Durante o dia, painéis solares irão gerar electricidade para os habitantes, sistemas de apoio à vida, rovers, sistemas de comunicações e outros equipamentos. Mas as noites lunares duraram até 334 horas em alguns lugares. Mesmo no pólo sul da Lua, o sol nunca nasce. Montanhas e colinas impedem o sol de alcançar a superfície, e a noite banha a lua na obscuridade total por mais de 100 horas.
Glenn Research Center da NASA em Cleveland está a conduzir um esforço para desenvolver sistemas que possam armazenar energia para uso durante as longas e frias noites lunares. A solução pode ser uma pilha de combustível que o sistema foi inicialmente concebido para um avião solar-eléctrico de alta altitude.
Em 2005, o engenheiro eléctrico Bents David e a sua equipa em Glenn criou a primeira fuel cell totalmente fechada e regenerativa que alguma vez funcionou. Embora a tecnologia nunca foi implementada no avião, Glenn e a sua equipa estão a compilar informações valiosas do projecto enquanto projectam uma nova geração de fuel cells para a lua.
Como funciona:
As Fuel Cells combinam a partir de um tanque de hidrogénio e oxigênio do ar para produzir electricidade, calor e água. A fuel cell regenerativa também funciona em sentido inverso, utilizando electricidade para dividir a água em hidrogênio e oxigênio, que serão transformados outra vez em agua produzindo mais calor e electricidade.
"O que torna a nossa Fuel Cell regenerativa é o circuito fechado que é completamente selado", disse Bents. "Nada entra e nada sai, com excepção da energia eléctrica e calor residual. O hidrogênio, oxigênio produzem água como produto que será reciclado, uma e outra vez."
Em outras palavras, ao invés de utilizar o oxigênio do ar como outras fuel cells regenerativas, o sistema de ciclo fechado re-utiliza o oxigênio da água extraída. Que o torna ideal para uso na Lua, onde não há oxigênio.
"Na lua, iriamos começar com um tanque de água. Utilizar-se-ia os painéis solares para produzir hidrogênio e oxigênio durante o dia e, em seguida, usar o hidrogênio e oxigênio para gerar electricidade durante a noite, quando não há sol", disse Bents . "Idealmente, se nada estragar, ele poderia funcionar para sempre sem ser reabastecidos."
O sistema é muito semelhante a uma bateria recarregável, mas pode armazenar quatro a seis vezes mais energia do que uma bateria do mesmo peso.
Retirado de nasa.gov